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A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infetada.


VIH e SIDA

O VIH encontra-se principalmente no sangue, no sémen e nos fluídos vaginais das pessoas infetadas.
Assim, a transmissão do vírus só pode ocorrer se estes fluídos corporais entrarem diretamente em contacto com o corpo de outra pessoa, pela via sexual e/ou sanguínea.
Uma mulher seropositiva pode também transmitir o vírus ao seu bebé durante a gravidez, o parto ou o aleitamento.
É importante salientar o facto de não constituírem riscos de transmissão comportamentos sociais, como abraçar, beijar, apertar a mão ou beber pelo mesmo copo que uma pessoa infetada pelo VIH.

Prevenção

A infeção pode ser prevenida:

  • utilizando  o preservativo masculino ou feminino nas relações sexuais;

  • não partilhando objetos que possam estar em contacto com fluidos contaminados: escovas de dentes, máquinas/lâminas de barbear/depilar, objetos cortantes, objetos perfurantes e agulhas (incluindo de tatuagem e de piercing), seringas e outros dispositivos médicos que estejam em contacto com sangue, objetos para inalar drogas (como notas ou palhinhas);

  • o risco de contágio de uma mãe seropositiva para o seu bebé pode também ser diminuído significativamente ao realizar uma terapêutica adequada durante a gravidez e o parto e evitando o aleitamento.

Diagnóstico

Quem deve fazer o teste
Todas as pessoas devem fazer o teste do VIH. Mas este torna-se ainda mais necessário se se verificarem comportamentos de risco, como:

  • relações sexuais desprotegidas (sem preservativo);

  • partilha de seringas ou outro material de injeção de drogas;

  • contacto com sangue de outra pessoa.

Como funciona o teste de diagnóstico
O diagnóstico faz-se a partir de análises sanguíneas específicas para o VIH. Esta análise deteta os anticorpos que o sistema imunitário produz contra o vírus, ou mesmo o próprio vírus.
Caso tenha havido comportamento de risco, a colheita de sangue deve ser efetuada apenas 3 a 10 semanas após o contacto, não podendo existir uma certeza sobre os resultados nos primeiros 3 meses após o contágio (as primeiras análises a uma pessoa infetada pelo vírus podem dar um resultado negativo, se o contágio foi recente). Por este motivo, e na dúvida, o teste deve ser repetido passados 3 meses.

Tratamento

Terapêutica anti retrovírica
Não há ainda uma cura para a infeção pelo VIH e SIDA. Os tratamentos passam pela administração de uma terapêutica anti-retrovírica bastante eficaz.
Em Portugal, esta terapêutica é gratuita e de distribuição hospitalar, basta que as pessoas seropositivas sejam referenciadas junto dos serviços, sendo marcada uma primeira consulta médica.
O tratamento com medicamentos anti retrovíricos deve ser acompanhado desde o início, de modo a aumentar a adesão dos doentes.
As recomendações terapêuticas têm sido alteradas com o avolumar de conhecimento sobre a infeção ao longo dos anos; além disso, a terapêutica é adaptada caso a caso. Não deve, por isso, estranhar, se o tratamento indicado for diferente daquele que uma pessoa sua conhecida recebeu.
Para além do acesso a terapêuticas medicamentosas, muitas pessoas infetadas podem necessitar também de apoio psicológico e/ou social.

Fontes:

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