Nem tudo são rosas... mas as nossas crianças são as que comem mais fruta


Apesar do estatuto socioeconómico ser dos factores de risco mais relevantes para o excesso de peso e para a obesidade infantil, dados recentes de um estudo do projeto europeu EPHE, financiado pela Comissão Europeia e apoiado pela Organização Mundial de Saúde, indicam que as crianças portuguesas foram as que apresentaram consumos mais elevados de fruta, comparativamente às restantes crianças europeias que integram este projeto (de outros seis países). Em média, as crianças portuguesas, consomem fruta diariamente, pelo menos uma vez por dia. Contudo, verificaram-se diferenças significativas de acordo com o estatuto socioeconómico. "as crianças portuguesas, que pertencem a famílias com nível socioeconómico mais baixo, têm uma frequência de consumo de refrigerantes e de sumos de fruta maior do que as de famílias de nível socioeconómico mais elevado".

Apesar deste estudo indicar resultados algo positivos, também deixou indicadores de um percurso a percorrer, no sentido do incremento transversal do consumo de fruta em toda a sociedade.

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