Dia Mundial do Sono

17 de março


Dormimos menos e dormimos pior. 
A falta de sono já é um problema de saúde pública. 
Desliguem os telemóveis, apaguem as luzes, é preciso descansar.


“Dormimos para nos mantermos vivos e despertos. Estudos em animais demonstram que a falta de sono é incompatível com a vida”, afirma Miguel Meira e Cruz, presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono (APCMS). 

“O sono garante a sobrevivência e tem múltiplas funções que não podem ser substituídas por máquinas.” Não é por acaso que um terço da vida dos seres humanos é passada a dormir. “O sono recupera o corpo e a memória, promove o funcionamento do metabolismo e a divisão celular, estimula a criatividade e consolida a aprendizagem, limpando o cérebro”, explica Teresa Paiva, maior especialista portuguesa na área

Falta de sono, perda de sono, sono insuficiente ou deficiente, ou privação do sono, é definido na Medicina do Sono como restrição da duração do sono, que pode ser aguda ou crónica, e tem consequências evidentes.
Entre as mais comuns, destaca-se o prejuízo cognitivo, por ser uma consequência inevitável e mais rápida da privação do sono. Produz diminuição do estado de alerta, da atenção e da concentração, do raciocínio e da memória de trabalho, e ainda das aptidões de resolução de problemas. O desempenho académico e a aprendizagem podem ser prejudicados.
As consequências de dormir pouco e/ou mal manifestam-se também ao nível comportamental. Gera diminuição da motivação, ansiedade e irritabilidade. Conduz a um aumento da impulsividade e, por isso, está associada a comportamentos de risco para a saúde, como por exemplo, falta de atividade física, uso de substâncias e acidentes de viação.
Jovens que não dormem, regularmente, um número de horas adequado tem maior probabilidade de desenvolver distúrbios da conduta e ficar deprimidos.
Claro que a restrição crónica do sono pode acarretar ainda efeitos mais diretos na própria saúde física, nomeadamente, ao nível cardiovascular, digestivo e endócrino.
Cuidados para bem dormir
  • Não passar o dia inteiro sentado em frente ao ecrã do computador.
  • Fazer exercício físico. Bastam três vezes por semana, durante 20 a 30 minutos, com prioridade para atividades que mantenham o coração a bater, como natação ou ciclismo. A ideia, contudo, não é chegar à exaustão. 
  • Não ir para a cama com fome nem comer alimentos excessivamente pesados. A última refeição deve acontecer no máximo três horas antes de se ir para a cama. 
  • Evitar também o consumo de cafeína e nicotina seis horas antes de deitar. 
  • Não consumir álcool para além de quatro horas antes de dormir uma vez que causa desidratação.
  •   Apagar a luz, evitar os ruídos e arejar o quarto.


Fontes:
 https://www.apsono.com/index.php/pt/noticias/noticias-do-sono/89-estudar-a-noite-e-efeitos-na-saude





Comentários

Mensagens populares deste blogue

Gravidez na adolescência potenciada por baixa escolaridade

SUGESTÃO DA SEMANA: MAIO, MÊS DO CORAÇÃO

SEMINÁRIO: CRIANÇAS E JOVENS, UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS - 8 DE JULHO DE 2015